sábado, 24 de novembro de 2012

Amar as pessoas significa direcioná-las para Deus


Agora voltemos ao que significa ser amado. A ideia tem sido quase que completamente distorcida. Amor tem a ver com mostrar a uma alma agonizante a beleza vivificante da glória de Deus, especialmente a Sua graça. Sim, como veremos, nós mostramos a glória de Deus de várias maneiras práticas que incluem o cuidado com relação a comida, roupas, abrigo e saúde. Isso é o que Jesus quis dizer quando falou: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos céus" (Mateus 5:16).

Toda boa obra deve ser uma revelação da glória de Deus. O que torna uma boa obra um ato de amor não é o ato em si, mas a paixão e o sacrifício em fazer Deus conhecido como glorioso. Não ter por objetivo mostrar a Deus não é amor, porque é d'Ele que precisamos em última instância. E ter todas as coisas sem Ele é, no final das contas, perecer. A Bíblia diz que você pode doar tudo o que você tem e entregar o seu próprio corpo para ser queimado e, ainda assim, não ter amor (1 Coríntios 13:3). Se você não direciona as pessoas para Deus, para a alegria eterna, você não ama. Você joga a sua vida fora.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Patologia no Grand Canyon


Os verdadeiros momentos de alegria neste mundo não são os momentos de auto-satisfação, mas os de auto-esquecimento. Ficar em pé, à  beira do Grand Canyon e contemplar a sua própria grandeza é patológico. Em momentos como esse, somos feitos para sentir uma alegria magnífica que vem de fora. E cada um desses momentos raros e preciosos na vida - ao lado do Canyon, diante dos Alpes, sob as estrelas - é um eco de uma excelência ainda maior, a glória de Deus. É por isso que a Bíblia diz: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos" (Salmo 19:1).

Às vezes as pessoas dizem que elas não podem acreditar que, existindo um Deus, Ele se interessaria por um minúsculo cisco de realidade chamada humanidade no Planeta Terra. O universo, elas dizem, é tão vasto, o que faz com que o homem seja totalmente insignificante. Por que Deus se importaria em criar uma microscópico cisco chamado Terra, a humanidade e ainda se envolver conosco?

Por detrás desta pergunta há uma falha fundamental no modo de enxergar o porquê de o universo existir. O universo reflete a grandeza de Deus, não a significância do homem. Deus fez o universo grande e o homem pequeno para dizer algo sobre Ele mesmo. E Ele diz que é para nós aprendermos e nos satisfazermos, a saber: que ele é infinitamente grande, poderoso, sábio e belo. Quanto mais o telescópio Hubble nos fala sobre as profundezas insondáveis do espaço, mais nós deveríamos reverenciar a Deus. A desproporção entre nós e o universo é uma alegoria da desproporção entre nós e Deus. E ainda assim, a alegoria não passa de um eufemismo. Mas a ideia da alegoria não é anular o homem, mas sim glorificar a Deus.