Mas os corajosos "ateístas cristãos" dos anos 60 não calculavam os custos de serem os substitutos de Deus como super-homens (como Nietzsche os chamava). A bebida forte do Existencialismo soltava a língua daqueles teólogos criativos, como os homens cinco fileiras atrás no avião, depois de terem bebido cervejas demais. Assim, a asserção suicida de que Deus está morto fora proferida novamente. E quando Deus morreu, o significado dos textos morreram com ele. Se a base da realidade objetiva morre, então toda escrita e fala a respeito da realidade objetiva também morre. Elas andam juntas.
Assim, minha libertação, no final dos anos 60, da loucura que era matar Deus, levou-me naturalmente, no início dos anos 70, à minha libertação do vazio hipócrita do subjetivismo hermenêutico - a noção dúbia de que não existe significado objetivo em afirmação alguma (exceto nesta última). Agora eu estava pronto para o verdadeiro trabalho do seminário: encontrar o que a Bíblia dizia sobre como não desperdiçar a minha vida.
* "Is God Dead?"
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