sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Uma noiva é um fato teimosamente objetivo



Houve uma outra força que solidificou a minha crença firme na inflexível existência da realidade objetiva. Seu nome era Noël Henry. Eu me apaixonei por ela no verão de 1966. Cedo demais, provavelmente. Mas acabamos bem; eu ainda a amo. Nada traz mais sobriedade à imaginação filosófica errante do que a ideia de ter uma esposa e filhos para sustentar.

Nós nos casamos em Dezembro de 1968. É uma boa ideia a pessoa se pensar com relação a pessoas reais. A partir daquele momento, cada pensamento foi um pensamento no relacionamento. Nada é meramente uma ideia, mas uma ideia que traz consigo a minha esposa e, logo em seguida, meus cinco filhos. Eu agradeço a Deus pela alegoria de Cristo e a igreja, a qual eu tenho sido compelido a viver durante esses trinta e cinco anos. Há lições na vida - na vida não desperdiçada - que eu provavelmente nunca teria aprendido sem esse relacionamento (assim como há lições na vida de solteiro vitalício que provavelmente não poderão ser aprendidas de outra maneira).

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